quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Auto Avaliaçao do Projeto

Começamos o processo apanhando, um aprendendo com o outro, o que é muito significativo, a meu ver e continuamos aprendendo, com o outro colega e com os alunos também. O que foi significativo até agora é que vemos o interesse do aluno aumentar, também ele se esforçar para produzir algo e isso pra mim foi muito importante! Vi também os alunos se ajudarem, serem solidários, tipo, olha vou ceder a minha vez de ir à sala de informática porque falta pouco pra terminar o meu blog e outro lendo junto com o amigo a sua pesquisa na sala de leitura porque o outro estava achando o texto muito grande e desanimou. Vivenciei isso e muito mais e foi marcante!

Precisamos melhorar a sala de informática. Se ligamos vários computadores a conexão fica ruim e poucos alunos conseguem acessar. Também equipar a sala de leitura com melhores livros para pesquisa, pois os que temos não nos atendeu plenamente. Precisamos também ter mais tempo para o projeto, pois dois tempos para cada professor foi muito pouco!

A nossa direção é muito boa e creio que irão avaliar junto conosco todo este ano e tentar solucionar, no que depender deles, os problemas que surgiram.

Até mais e obrigada por tudo.

Joselinda Campos

Blog dos Alunos


TURMA
:602




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Por que a notação musical é desta forma?


Experiência musical


A Música é uma linguagem universal, todos nós sabemos! E pude comprovar como essa linguagem é poderosa com uma experiência que vivi em dezembro do ano de 2002.

A minha sobrinha, que estava fazendo doutorado no Canadá, voltou ao Brasil para casar-se com um eslovenio, que conheceu neste país. Vieram muitos convidados: do Canadá, Eslovênia, EUA e outros do Brasil. Entre eles haviam alguns músicos que iriam tocar, junto comigo, na cerimônia religiosa. Não sabíamos falar a língua um do outro e me encantou o fato de nos ensaios, a música ser o nosso meio de comunicação. Olhávamos para a partitura e decifrávamos o código musical. Se queríamos reforçar uma ou outra parte, reportávamos a partitura e com o dedo íamos aquela parte "deficiente". O ensaio aconteceu duas ou três vezes e cada vez tocávamos melhores. Estávamos ficando conectados. O dia do casamento foi perfeito! Parecia que já tocávamos juntos há muito tempo! Foi então que pensei: que idéia genial essa que os gregos tiveram de fazer a notação musical! Mas como foi o processo de construção da notação? É isso que vamos descobrir, juntos, nesta pesquisa.





Fonte:Google Imagens


Criação de Códigos


Os parâmetros do som são: a altura (agudo, médio e grave), a intensidade (forte, fraco) a duração (curto, longo) e o *timbre.


Experiençia Escolar


Vamos imaginar uma escola onde os alunos não entendam nada de música e notação musical. Então a professora de Música ensina três notas na flauta doce (soprano) para esses alunos, e pede, depois de muitos exercícios com eles, para fazerem, em grupo, uma composição musical utilizando objetos da sala de aula, sucatas e as três notas dadas. Cada grupo deverá criar um código para registrar, numa folha, como quer que cada som seja executado. O que vai ocorrer é que se o compositor não estiver conduzindo a execução da composição (regendo) ela não será única. Cada executante ao ler os códigos da folha ("partitura") interpretará de forma diferente, não é mesmo? Era assim que acontecia no passado, por isso a necessidade de fechar um código eficiente que fosse claro para todas as pessoas. Vários códigos foram criados. Abaixo estão duas partituras gregas. São fragmentos de uma canção.



O Papiro de Yale Musica






Fonte:classics.uc.edu



Um fragmento de (provavelmente), uma canção grega. Acima de cada linha de grego é a notação que parece na maior parte como letras gregas, mas é de fato a notação musical vocal. (P. Yale CtYBR inv. 4510).

O Michigan Papyrus Instrumental


Um fragmento de canção grego que contém linhas parciais de notação musical feita para instrumento de sopro de madeira, algo parecido com o oboé moderno. (P. Mich. Inv. 1205R)



Fonte:classics.uc.edu




Notação Literal e Neumática


No início da idade moderna estavam em uso dois tipos de notação musical: A literal e a neumática. A primeira, ultilizada pelos gregos, designava a altura exata das notas, porém era limitada, pois não dava para identificar precisamente o ritmo das notas.



(Segundo o “sistema perfeito” dos gregos, a nota lá era a nota mais grave, por isso a letra “A” designava a nota lá).



Essa deficiência era admitida por ser a música desta época *homofônica e a notação destinava-se ao registro de melodias muito conhecidas, sua função restringia-se a mero “lembrete” de algo já difundido.



(Música homofônica, literalmente significa "vozes semelhantes" designando música em uníssono, isto é, cantando na mesma voz. Contudo, em homofonia, as vozes não precisam estar uníssonas como se na mesma melodia, mas somente uníssonas no tempo de andamento em que executa-se a obra). .


A notação neumática se caracterizava pelo registro do movimento melódico através de linhas curvas. Quando a melodia dirigia-se para o agudo (acima) o neuma correspondente era uma linha curva ascendente, quando a melodia dirigia-se para o grave o neuma era uma linha curva para baixo. Os neumas são provenientes dos sinais ideográficos originados dos acentos grave e agudo. Esse tipo de notação também possuía suas limitações, apesar de indicar o movimento melódico, não era preciso em relação a que notas comporiam uma determinada melodia, de forma que os neumas, de igual forma que a notação literal, apesar de mais recente, cumpria o mesmo papel de “lembrete” de melodias previamente conhecidas.





Fonte:www.clem.ufba.br




Guido D' rezzo


No Século XI havia um monge beneditino chamado Guido, nascido em Arezzo (992 -1050). Ele foi importante para o aperfeiçoamento do e processo de registro musical, pois criou um sistema de quatro linhas em conjunto com os neumas que passaram a indicar com precisão, além da direção melódica, os intervalos. Guido fazia uso de claves para indica o ponto de referência. Os neumas passaram a ter as extremidades mais grossas a fim de facilitar a identificação do ponto de partida e ponto de chegada.



Fonte:home.gna.org


Outro feito de Guido D’arezzo foi a implementação da salmização, que consistia em usar a primeira silaba de cada frase do hino a São João Batista, que correspondiam as notas do hexacorde (acorde com seis sons). UT - Re – Mi – Fa – Sol – Lá. Vemos então surgindo as notas musicais



Fonte:Google Imagens



Hino a São João Batista

Ut
queant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve polluti
Labi reatum
Sancte Ioannes


Fonte:www.cademeusanto.com.br


Tradução:

"Para que nós, teus servos,
possamos elogiar claramente
o milagre e a força dos teus atos/'



As Figuras de Som


São sinais que representam a duração do som. Elas podem também ser chamamos de valores. Eles podem ser positivos ou negativos. Os positivos são as figuras que vêm acompanhadas pelas notas musicais e os negativos são as pausas que indicam silêncio. As figuras de som mais utilizadas são:



Fonte:www.webartigos.com



Mapa Conceitual




Conclusão



Entendo que os gregos foram de época em época aperfeiçoando a notação musical a fim de que ela ficasse cada vez mais clara para qualquer executor. Tudo foi trabalho de muita pesquisa e acredito que tudo aconteceu pela necessidade e ineficiência dos códigos até então estabelecidos. Vários estudiosos contribuíram e sem dúvida o monge Guido D`Arezzo fez grande diferença na notação final.



Fontes de pesquisa

O Ouvido Pensante – R Murray Schafer ; S Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista, 1991

www.google.com